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De volta à escravidão do Egito


Isaías 36:6 

Andre Scutieri faz um rápido comentário sobre a internet: A internet é o retorno ao Antigo Egito: delineador estranho, obsessão com gatos, adoração a políticos como deuses e comunicação por desenhos. Vocês querem saber onde esse maluco foi buscar fundamento para a sua maluquice? Com outro doido, com um profeta da Bíblia, chamado Isaías. Esse estranho profeta andou nu pelas ruas anunciando que era perigoso o que estava acontecendo. Ele dizia que os judeus estavam se tornando semelhantes aos egípcios, tanto na forma de ser, quanto de crer. Fez isso pelo menos cinquenta vezes em seu livro, que continua entre nós nos alertando sobre os perigos que a igreja está se expondo ao se amoldar ao que diz a internet, em um processo muito semelhante ao que o Andre Andre Scutieri descreve em seu comentário.

O Egito é um homem e não um deus. (Isaias 31.3) Seu contemporâneo, o também profeta Jeremias, já dizia: maldito é o homem que confia no homem.  (Jeremias 17:5) Se juntarmos as duas profecias e as confrontarmos com as postagens, que no Facebook elevam figuras humanas de atitudes muito questionáveis ao nível daqueles que foram legitimamente enviados por Deus, constataremos duas coisas: Primeiramente, o quanto essas profecias são atuais. Depois o quanto são iminentes esses perigos.

Para muitos cristãos, e aqui incluo muitos pastores, padres e líderes religiosos, não bastou apenas terem votado em tal candidato ou mesmo terem se empenhado nas suas campanhas. Eles emitiram cheques em branco e os entregaram, juntamente com a suas almas, a esses tais políticos que se julgam ou que são considerados por tais como autênticos messias salvadores da pátria. Parece que nunca leram o que o doido do Isaías nos profetisou a respeito de Deus: E, quando ficarem velhos, eu serei o mesmo Deus; cuidarei de vocês quando tiverem cabelos brancos. Eu os criei e os carregarei; eu os ajudarei e salvarei (Isaías 46.4) 

Outro ponto a se considerar são as postagens de pessoas que consideram um animal como um membro da família. Quando dizem que dormem na mesma cama, nem quero comentar. Porém, leio com mais pesar ainda, quando postam a sandice de dizer que perder um pet é como perder um filho. Loucos e loucas, não fazem a menor ideia do que estão falando. Perguntem a uma mãe ou a um pai o que é a espera que se estende por toda madrugada na expectativa de que seu filho entre pela porta, mesmo sabendo que ele está morto. Perguntem sobre o vazio que não pode ser preenchido nem mesmo pela chegada de outro filho. Perguntem o que essa dor na composição Pedaço de mim de Chico Buarque que diz: Que a saudade é o revés de um parto. A saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu.

Mas também existem pessoas que atualmente ou num passado recente se omitem ou se omitiram na assistência que era devida aos seus pais e avós idosos, mas que agora estão se empenhando firmemente em catar gatos e cachorros abandonados pelas ruas. Não sei quando foi que começou tamanha distorção de valores, mas sei que alguns profetas de Deus se anteciparam ao André Scutiere e disseram: Onde quer que haja adoração a animais ali haverá sacrifício humano. (Cherteton)

Ai dos que descem ao Egito em busca de socorro e se estribam em cavalos; que confiam em carros, porque são muitos, e em cavaleiros, porque são mui fortes, mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor! (Isaías 31:1) Esta é a denúnia de que nos tornamos também uma geração que criou seus próprios ídolos.  O fato é que existe em cada igreja de hoje um símbolo a que se deve honrar. Seja ele um simples músico, pastor, bispo, apóstolo e por aí vai. Em momento algum, depois da Reforma, o protestantismo foi tão dependente de símbolos, quer sejam pessoas ou objetos materiais, para expressar a sua fé como hoje.

Kipa, menorá, shofar, estrela de Davi Cruz, Templo de Salomão, Arca da Aliança e outros adereços que deveriam ter ficado onde Jesus os colocou, sepultados na cruz, voltaram a ser imprescindíveis em nossos cultos. A comunicação do evangelho, que há muito deixou de ser pela palavra, agora se faz por osmose confiado tão somente na unção do pregador ou em um mantra que se repete exaustivamente. Definem-se as categorias de quem é ungido, de quem é muito ungido e de quem é “ungidasso” para classificar, segundo o “grau de espiritualidade”, quem pode mais ou tem maior poder na igreja de hoje.  

Espiritualidade medida em graus é um dado esclarecedor, porque determina a medida do poder que está oculto nos símbolos, o mesmo poder que as pessoas outrora buscavam nas suas antigas religiões de mistério. A confiança em Deus está se restringindo ao que pode ser visto e ao que pode ser tocado, pois essa é a tônica do evangelho atual.

Voltamos de fato ao Egito, o lugar em que até o mundo dos mortos pode ser visto nos seus símbolos maiores: as múmias. Voltamos ao Egito, mas agora como escravos voluntários, que uma vez libertos por Cristo, recusam-se a viverem livres das superstições. Agoro somos a imagem exata do que antecipou o Salmo 115: Que fiquem iguais a esses ídolos aqueles que os fazem e os que confiam neles!  Múmias do evangelho, é tudo o que nos resta ser.

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